Chegada na família

Posso dizer que sou uma garota de sorte!

Bom, como disse no post anterior… arrumei as malas e cheguei aqui, certo? Errado. Tive que ir atrás de vários documentos, formulários, visto… foi uma loucura. Correndo contra o tempo para embarcar em janeiro e tentando fazer tudo antes do recesso do final de ano. Graças a Deus, tudo certo. Passagens compradas e contagem regressiva. Muita ansiedade e também um pouco de tristeza em deixar minha família, mas eu sabia (sei) que era por um ótimo motivo.

Embarquei no Aeroporto de Viracopos em Campinas na quinta feira 24 de janeiro, fiz escala em Lisboa – Portugal. A imigração foi bem tranquila porque eu já tinha o visto de moradia na Holanda, então o policial somente olhou meu visto, carimbou meu passaporte e pediu para seguir. A fila para não europeus é gigantesca, demorei uns 20 minutos na fila, tirando o raio X. Esperei mais 6h e peguei o último voo com destino à Amsterdam Schipol. O voo até Lisboa foi tranquilíssimo, mas o segundo até Amsterdam, meu Deus… me fez refletir se eu realmente gostaria de ser comissária de voo um dia. Nublado, chovendo e com neve, turbulência atrás de turbulência… foi tenso. Mas cheguei. Viva. Em Amsterdam não precisei passar novamente pela segurança, só desembarquei e esperei a minha mala.

Minha host mom estava esperando por mim no aeroporto e quando cheguei em casa fui recebida pelas crianças, uma caixa linda de chocolates e pizza. Afinal, era sexta feira e sexta é dia de pizza.

Eu já tinha encontrado a minha família em São Paulo pois minha host mom é brasileira e a mãe dela mora em São Paulo, então, combinamos um dia no final do ano e fui com meus pais conhece-los. Muita sorte a minha. Não sei se já aconteceu com outras pessoas, mas considerei isso muito bom!

Os dias de inverno são mais curtos por aqui, então, lá pelas 16h já está ficando bem escuro… quando cheguei, jantei, conversei com eles e vim para o meu quarto… eu estava super cansada e com sono, não é muito confortável dormir em avião, isso se alguém conseguir dormir, né.

O final de semana foi para me enturmar com as crianças e conhecer um pouco da minha cidade e arredores (que é assunto para um próximo post). No geral, foi bem tranquilo para mim e para eles, pois já havíamos nos encontrado no final de dez 2018.

A outra parte boa em me sentir “em casa” e poder falar português, é que eles são muito tranquilos e respeitam o meu espaço, também me incluem em atividades mesmo no meu tempo “off”.

Num próximo post eu explico melhor como funciona o programa “Au Pair”, regras e etc. Beijos!!